E quando achavam tudo obscuro,
Ela saiu iluminando a rua.
E quando acharam que era um reflexo do sol,
Ela que emprestou sua luz à lua.
E quando se achava na sua,
Ela tomou uma mente que reflete,
Um agora desofuscado olhar,
Até então inerte.
E quando pensam
Que a sedução é um ato que se repete,
Ela se refaz em cada passo
E acho que me faço
(Ou desfaço?)
Em cada flerte.
Não sei, sei lá
Se é o que parece.
Só sei que cada olhar,
Por maior que seja a incerteza,
É por justa causa e se merece.
Por dentro e por fora clareia
Sua beleza,
Acendendo a quem contempla
Essa lua que alvorece.
- Júlia S.
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