sexta-feira, 14 de junho de 2013

V de Vingança (?)

Mulher livre de mim, de ti, deles ou delas;
Em si presa, de corpo, alma e cabeça
Com seus deleites e ideias.
Mulher que passa e não é passada
Ou não se passa,
Por meses e primaveras;
Marcada assim, por suas pelejas e belezas
De sua era, 
De clarezas, negras, e tão sérias.

Prazer, sou eu,
VADIA,
É ela.

Veja só sua cicatriz!
Mas merece! Faz por onde,
Meretriz essa,
Que não se esconde.

Cidadão que luta pelos seus direitos,
Nunca em cima do muro
(Do lado esquerdo).
Preenchendo o furo onde
Já se furou,
Tocando (no) fogo onde já
Se queimou;
Mas que no fundo só quer aquele
Chavão
De paz e amor,
Esse cidadão
Tão redentor.

Prazer,
VÂNDALO,
Ele é 
E eu sou.

Veja a bala de borracha!
Apagando sua luta
E essa tal de ideologia.
Quem apaga sua dor?
Não me interessa nada...
Maldito feitor
Dessa patifaria!

Olha só como ele é sensato,
Despido de preconceito,
Avesso a esse
Sentimentalismo exato.
Virando do avesso
Esse fundamentalismo
No sem base baseado.
Jamais fica bêbado,
É um boêmio embriagado.

Pois então me atrevo,
A dizer que ele é um
Baita dum
VIADO!

Olha só como rebola
Esse seu ativismo de boiola.
Olha só como ele olha,
Para um benquisto macho
Dando bola.
Olha só como se arruma,
Independente de tal hora.
Mas não se apruma, dessa viadagem
Tão incógnita.

Sou um V de vingança?
Não, quiça sou V
Aquele, de "Vai sempre
Haver
Esperança".
Sou mais que
"Vários rótulos";
Esses mesmos
Sem Verdadeiro
Propósito.
Um derradeiro
Ilógico.


- Júlia S.







Nenhum comentário:

Postar um comentário