sexta-feira, 12 de abril de 2013

Liberté, Égalité, Fraternité

Igualdade de ser humano para ser humano, fraternidade que gera compaixão e altruísmo entre os homens - e liberdade para amar. Para viver, para ser feliz, para se expressar, para querer, para desejar...
Afinal, o amor é um sentimento tão livre para habitar um coração, e para tomar conta de uma alma. Só as pessoas que não se sentem livres para expressá-lo, uma vez que o têm dentro de si.
O amor vai, volta, faz pirueta, se mexe na cabeça... mas muita gente que o sente está sempre no mesmo lugar.
O amor não escolhe ninguém. E tampouco alguém escolhe o amor.
E se pudesse escolher? Ainda assim seria amor. Na sua simplicidade ou complexidade. Mas amor! Sentimento nobre, belo, ativo ou passivo, benéfico, inevitável, inigualável... Formidável. Mas não padronizado. Jamais.
Então, por que a ignorância censura quem o sente, achando - erroneamente - que está vetando definitivamente uma outra maneira de amar? Por que a intolerância e o mal querer querem sufocar o bem querer? Sufocar SENTIMENTOS??? Amar sempre pedindo consentimento? Não rola, não dá. Ou não deveria rolar.
Por que humanos - desumanos - querem sufocar os outros? Aqueles que na verdade são seus semelhantes. Quiça sufocar até a morte, num sentido literal. Numa condição absurdamente surreal. Quem dera que isso fosse mentira. Quem dera tudo mudasse em um dia... Sociedade, por que tampar os olhos para ver o quão ser diferente é normal?
Afinal, por que o ódio insiste em sobrepor o amor?
Por que não o preconceito é inaceitável, intolerável, inconcebível... E o amor inatingível?

Será que as pessoas que odeiam nunca amaram? Pois se amassem soubessem que amar não é uma equação exata, e nem que os humanos são robôs ou a matemática.

Homens têm corpo, órgãos... a fazem, mas não são pura ciência. Apesar que até ela explica; mas isso se entende é na essência.



- Júlia S.




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