Mais do que os males do corpo, receio os males da alma...
Esses que não escolhem o corpo que habitam, tampouco pedem licença, e de maneira tão brusca aterrizam.
Quem disse que eu era forte? Talvez um dia fosse, mas cansei.
Sou uma reles fraca, de corpo, carne e alma. Peço um raio de sol. Mas não como vitamina para os meus ossos. Quero-o como um farol, quero que limpe a tristeza dos meus olhos.
Quero que me tire esses ares de mesma; quero que ilumine a minha cabeça. Que por dentro e por fora me aqueça.
Pode ser a luz da lua, que vista a minha fragilidade nua.
Aceito vitaminas. Mas se puder, melhor, traga uma vacina. Contra os males da alma que impregnam na minha vida.
Cansei de viver internada. Cansei de viver em coma. Se minha mente tanto pode, quero viver o que se sonha.
Não quero me libertar de uma utopia. Quero que ela se liberte da irrealidade. Quero a metamorfose daquilo que se toma por real. Quero a morte do que se sofre pelo mal.
Poderia me libertar a minha cabeça? Não se neste corpo estou presa. Não se a este mundo estou sujeita. Ou a culpa será dela por continuar a mesma? Doente, inconsequente, impaciente, só quer ser ela livremente... Querem me tirar de uma ilusão ou querem assassinar a minha essência? Eles por acaso dão uma equação de como obter tanta paciência?
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